quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015


O controle da Hipertensão Arterial Sistêmica:

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), mais conhecida por "pressão alta" é uma doença que acontece quando o sangue circula com mais força pelos vasos do corpo. Essa doença, normalmente, está associada à obesidade, já que o excesso de peso gera um maior esforço para os órgãos.

Já existiram vários critérios para definir se um paciente é hipertenso ou não, mas atualmente, dizemos que uma pessoa tem Hipertensão quando sua pressão é maior ou igual a 140x90 mm Hg (o que chamamos no dia-a-dia de 14 por 9) em, pelo menos, 3 ocasiões.

Muitas vezes, a Hipertensão se manifesta de forma leve, com sintomas como dor de cabeça, tontura, falta de ar e sangramentos pelo nariz. É uma condição extremamente perigosa, podendo causar danos graves ao coração, rins, olhos e cérebro.

Assim, o tratamento da Hipertensão Arterial deve ser feito corretamente. Para isso, é preciso, sempre, melhorar a alimentação e os demais hábitos de vida. Mas, atenção, a prática de exercícios e o uso de medicamentos deve ser realizada SEMPRE com a orientação do médico! Lembre-se que o remédio que faz bem a um parente ou amigo, nem sempre é o ideal para você. Da mesma forma, o tipo e a intensidade dos exercícios físicos varia de pessoa para pessoa.

Como dissemos, a mudança na alimentação e fundamental para controlar a pressão arterial, inclusive, para aqueles que não são hipertensos. Então, reunimos aqui algumas dicas para melhorar a sua forma de comer. Antes de tudo, é importante saber que melhorar a alimentação não quer dizer só comer coisas ruins ou sem tempero, mas saber mesclar os vários tipos de alimentos, buscando o melhor de cada um deles.

1. Hoje em dia, a maioria dos alimentos que consumimos é industrializada e, por isso, contém um alto teor de sódio. O problema é que o sódio (também presente no sal de cozinha) é muito prejudicial para o controle da pressão. Por isso, uma primeira dica é que você reduza o uso do sal e dos temperos prontos na hora de cozinhar. Prefira utilizar temperos naturais como tomate, cebola, alho, cheiro verde, orégano e louro.

2. Nos intervalos entre as refeições troque o consumos das "besterinhas" como lanches fritos e biscoitos por frutas ou iogurtes, de preferência, os desnatados.

3. Quando for comprar um determinado alimento, observe o rótulo e escolha as marcas que possuam uma menor quantidade de sódio na porção.

4. Ao utilizar adoçantes evite os com ciclamatos ou sacarinas, pois eles contêm muito sódio.

5. É ideal também parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. Peça ajuda do seu médico. Atualmente, existem várias formas de deixar o cigarro.

 Caso você tenha dificuldade em mudar seus hábitos alimentares, não desista! Se parar de comer frituras, por exemplo, é muito difícil, tente restringir seu consumo aos finais de semana.

Para saber como está sua alimentação e obter mais dicas para uma alimentação saudável, visite: http://www.endocrino.org.br/como-esta-sua-alimentacao/

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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Cesárea e algumas de suas recomendações.

      A cesárea é uma entre muitos tipos diferentes de parto. Não se pode negar que ela é um recurso valioso para salvar vidas e deve ser usada sempre que necessária. Em algumas situações específicas, a realização da cesárea é essencial, pois outro tipo, como o normal, pode inclusive ameaçar a vida da mãe e do bebê.
      É o que ocorre, por exemplo, quando a placenta se desloca e bloqueia a saída do bebê, fenômeno conhecido como placenta prévia total. A força feita pela criança ao tentar nascer pode causar uma hemorragia grave levando ao óbito da mãe e do filho.
           
      Em outras ocasiões, como a eclampsia (hipertensão desenvolvida pela gestante ao longo da gravidez) a cesárea é recomendada afim de se evitar possíveis complicações durante e/ou após o parto. Uma paciente diabética grave ou com algum problema cardíaco de alto risco também se enquadra nesse t
ipo de escolha. 


       Ainda estão nessa categoria grávidas portadoras do vírus HIV que tenham uma carga viral alta e imunidade baixa ou com uma lesão de herpes genital ativa no fim da gestação (a cesárea evita o contágio do bebê) e o descolamento prematuro da placenta, que gera risco de sangramento excessivo.    
       
Embora essencial em certas situações, a cesárea é em geral mais arriscada que o parto normal, por exemplo. Portanto, é necessário avaliar sempre a situação específica em que se enquadra a gestante e saber qual é a forma de parto mais segura para ela.
       Naturalmente, a vontade da mãe também deve ser levada em consideração na hora da escolha do parto, mas é de suma importância que o médico esclarecera, durante o pré-natal, tanto sobre os diferentes tipos existentes quanto sobre os riscos envolvidos em cada um deles.



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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

                                                                         Ebola   
O ebola é uma doença hemorrágica altamente infecciosa que pode ser causada por cinco diferentes cepas de vírus. Ele foi inicialmente associado a um surto de 318 casos que ocorreram em 1976 na região de Yambuku, localizada próximo ao rio Ebola, na República Democrática do Congo. Das 318 pessoas infectadas, 280 foram ao óbito. Essa taxa de mortalidade pode variar entre 25% e 90%, dependendo da cepa envolvida na transmissão.
       O vírus causador do ebola é transmitido de homem para homem através do contato com sangue, secreções ou outros fluidos corpóreos de uma pessoa infectada que necessariamente tem que estar apresentando sintomas. O contato direto com cadáveres contaminados, em rituais fúnebres por exemplo, é outra forma de transmissão, sendo uma das mais expressivas, pois nas ultimas horas antes da morte o vírus se torna extremamente contagioso.
     Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os reservatórios naturais do vírus Ebola, ele já foi encontrado em chimpanzés, gorilas, antílopes e porcos, que também transmitem a doença através de seus fluidos e secreções, como sangue, urina e fezes. A reaparição do ebola, como a que estamos presenciando desde março de 2014, está relacionada a relatos de infecção pelo manejo desses animais infectados encontrados mortos ou doentes na floresta.

      Os sintomas iniciais da doença demoram de 2 a 21 dias para se manifestarem e quando o fazem são inespecíficos, podendo cursar com quadro de febre repentina, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e inflamação na garganta. Após os sintomas iniciais, o paciente pode apresentar vômitos, diarreia, deficiência nas funções hepática e renal. O tratamento padrão é baseado em terapia de apoio, que consistem na hidratação do doente, na manutenção de seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e no combate a infecções concomitantes que possam aparecer. Uma vez recuperado, o paciente está imune à cepa do vírus que contraiu.
       Apesar da dificuldade de diagnostico, aqueles com suspeita de terem contraído o vírus devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados imediatamente. Além disso, os profissionais em contato direto com o paciente infectado ou com suspeita de infecção devem usar equipamentos de segurança especializado, que compreende desde botas a óculos de proteção. O fim de um surto é confirmado oficialmente após o termino de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.


Para maiores informações acesse : http://www.msf.org.br/

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domingo, 30 de novembro de 2014

        Vivendo com ELA
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso, progressivamente incapacitante. Evolui causando atrofia, perda de força muscular e incapacidade respiratória. Afeta também a língua, a fala, a deglutição e, em estágios mais avançados, paralisa a musculatura facial, inclusive pálpebras e globo ocular. As capacidades psíquicas e mentais permanecem inalteradas, bem como a inteligência e memória. A ELA “vai aprisionando lentamente uma alma lúcida num corpo inerte” (Rose Fetzner Pucci-portadora de ELA). No Brasil surgem cerca de 2500 novos casos por ano, ou seja, cerca de 2500 famílias são envolvidas diretamente por essa enfermidade a cada novo ano.         
        Qualquer doença, por menor que seja, acaba por mobilizar a família como um todo. Com a ELA não é diferente, contudo a forma como ela se desenvolve faz com que a família altere permanentemente sua rotina, a conformação de sua casa, busque novas alternativas para amenizar o sofrimento do doente, crie e recrie ideias constantemente.
        Dessa forma, a informação sobre o progredir da doença assume papel importante para que a família e o paciente possam se preparar psicologicamente e planejar cada nova etapa. Muitos pacientes se antecipam na tentativa de preservar sua qualidade de vida e sua interação com o ambiente. Compram cadeiras de roda quando ainda andam, montam e ensaiam o quadro falante antes de perder a fala.
       Mesmo que para escrever um texto como este demore semanas, ou que qualquer mínimo esforço seja comparado a correr uma maratona, manter a comunicação, por mais difícil e desafiante que seja, é essencial. Só assim o paciente consegue expressar suas necessidades, seus sentimentos e mesmo acamado e com mínimos movimentos interagir com seus familiares e amigos. A caminhada se torna menos solitária e por mais que momentos de tristeza e depressão venham a aparecer, dividi-los com as pessoas próximas fazem com que eles se tornem menos pesados e torna possível voltar a sorrir novamente, mesmo que esse sorriso seja puramente interior.

Para maiores informações acesse : http://www.abrela.org.br/
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domingo, 9 de novembro de 2014

Outubro rosa : carinho e prevenção

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, sendo o mais comum entre as mulheres. Alguns tumores na mama são agressivos e crescem rapidamente. Entretanto, a grande maioria tende a ter crescimento lento, de forma que um nódulo pode demorar anos para se tornar palpável. Se diagnosticado precocemente, apresenta altas chances de cura. Assim, a prevenção se torna a melhor forma de combate ao desenvolvimento desse tipo de tumor e o outubro rosa assume papel decisivo na divulgação de informação e conscientização.
 Apresentado em 1990 pela “Fundação Susan G. Komen for the Cure”, o laço e sua cor foram ganhando o mundo, colorindo prédios, monumentos e virando símbolo na luta contra este tipo de câncer. O rosa simboliza um alerta as mulheres de todo o mundo para que façam o autoexame, o preventivo e, dos 50 aos 69 anos, realizem anualmente a mamografia. 

Embora tenhamos chegado ao fim de mais um mês de outubro, o cuidado que esse símbolo inspira não pode ficar restrito ao mês ou a uma única doença. Devemos insistir em cuidar de nós mesmo e de quem amamos. Procure seu médico, faça disso uma rotina anual, pois assim como o câncer de mama, diversas outras doenças podem ser diagnosticadas precocemente ou evitadas se prevenidas.
                                                                 

sábado, 18 de outubro de 2014

(im)Paciente na Agenda Acadêmica

Na última segunda feira, dia 13/10, no campus do Gragoatá, ocorreu o IV Seminário de Iniciação à Inovação, promovido pela AGIR/UFF, dentro da programação da Agenda Acadêmica. O objetivo era 
a apresentação de resultados das pesquisas desenvolvidas pelos projetos, através de comunicações orais e pôsteres, com a premiação dos melhores trabalhos dos bolsistas dos projetos contemplados nos programas PIBInova/PDI/UFF- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Inovação e PIBITI/CNPq/UFF - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, durante a Agenda Acadêmica 2014.
O (im)Paciente esteve presente, ressaltando a importância da prática da avaliação dos serviços de saúde prestados a todos os cidadãos. Dentro de uma ótica centrada no usuário dos serviços, com uma perspectiva baseada na integralidade, a participação social foi destacada durante a apresentação do site www.impacietne.org como ferramenta para a expressão dos usuários.
O evento contou com a participação de diversos outros projetos que expuseram seus resultados obtidos durante o ano em curso.

Participe também! Acesse www.impaciente.org e faça uma avaliação de serviços de saúde que tenha utilizado.

sábado, 29 de março de 2014

O (im)Paciente no Seminário de Tecnologias Assistivas



No dia 28/03/13, o (im)Paciente esteve presente no Seminário de Tecnologias Assistivas, organizado pela AGIR/UFF. O evento tinha como objetivo trazer informações sobre iniciativas, práticas, ações e serviços inovadores capazes de aumentar a autonomia, o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, promovendo debate entre pesquisadores, alunos e profissionais de diversas áreas do conhecimento que atuam nessa área.
 O evento contou com a participação de representantes de diversos pólos da UFF e de convidados de outras instituições de ensino do Brasil. Dentre os debates realizados ficou evidenciado que as mudanças e o desenvolvimento de novas tecnologias assistivas tem como peça chave o usuário e as suas necessidades. Através do conhecimento das mesmas é que se faz possível vislumbrar alternativas. Nesse caminho, o ambiente universitário desempenha papel fundamental, como centro formador e fomentador de conhecimento, além de procurar resolver os problemas que se apresentam na sociedade.
Na área da saúde não é diferente. Somente com a participação do usuário é que se exerce a cidadania e se busca a melhoria nos serviços. Numa visão mais adiante, as pessoas com deficiência possuem papel fundamental na participação social, denunciando situações que prejudiquem seus atendimentos, uma vez que diversos serviços são organizados negligenciando tais cidadãos. A avaliação dos prestadores de serviços na área da saúde envolve muito mais do que os profissionais que realizam o atendimento.
As condições que determinam a acessibilidade dos usuários, a infraestrutura da unidade para receber pacientes com deficiência, a capacitação de toda a equipe para lidar com diversos tipos de usuários dos serviços de saúde são alguns dos aspectos que podem receber críticas e/ou elogios e, assim, melhorar e continuar a oferecer um melhor atendimento.
A garantia da equidade dentro do SUS e a manutenção da sua qualidade requer participação social permanente. Através de um canal de voz, seja ele direto ou indireto, entre usuário e gestor há a possibilidade de se corrigir e ampliar serviços para garantir tal direito.
Logo, iniciativas como essa são sempre bem vindas e merecem incentivo constante para que se possa cada vez mais diminuir a distância entre a pessoa com deficiência e toda a realidade que os cercam, permitindo melhorias no seu bem estar e ampliando sua autonomia.