sábado, 15 de fevereiro de 2014

A vacina contra o HPV

A partir de 10 de março deste ano, a vacina contra o HPV será oferecida na rede pública, inicialmente, para meninas de 11 a 13 anos. No último dia 22, o Ministério da Saúde anunciou que vai ampliar o grupo prioritário já em 2015, quando meninas de 9 e 10 anos também serão contempladas pela vacinação. O esquema é composto por 3 doses. Após tomar a primeira, as meninas devem ser vacinadas novamente após 6 meses e receber o reforço depois de 5 anos.
O vírus do papiloma humano é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer do colo de útero, o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres. Ele é transmitido por meio do contato sexual. Estima-se que mais de 290 milhões de mulheres no mundo sejam portadoras do HPV. No Brasil, cerca de 685 mil pessoas são infectadas pelo vírus a cada ano e 4.800 mulheres morrem em decorrência do câncer de colo de útero.  Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer, chamada in situ, localizada. Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura. 
A vacina, que será disponibilizada pelo SUS na rede pública, não eliminará a necessidade de uso da camisinha durante as relações sexuais, já que não protege contra todos os subtipos do HPV nem contra outras doenças sexualmente transmissíveis. Sua composição será a quadrivalente, que protege contra quatro tipos do vírus: subtipos 6, 11, 16 e 18. O teste de Papanicolau também não deve ser esquecido e deve continuar a ser realizado. Em longo prazo, o governo avaliará o impacto da vacina, medindo a incidência do câncer de colo de útero e o índice de mortalidade da doença.


Por outro lado há quem discorde desse plano de vacinação. Nos discursos, afirmam que há efeitos colaterais, tais como síndrome de Guillain-Barré, repercussões ovarianas dentre outras. Aspectos outros levantados discutem o fato de que há mais de 100 subtipos virais, o que a não seriam plenamente cobertos pela vacina.


A discussão é longa e divide opiniões, não estando limitada ao cenário da saúde. Há que se esperar novos embates.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Prêmio UFF/Santander

O dia 20 de Dezembro de 2013 foi especial para toda a equipe do (im)Paciente. O projeto foi um dos contemplados com o Prêmio UFF/Santander de Inovação/2013, na categoria “Equipe”.
Segundo o objetivo do prêmio, seriam contemplados projetos que apresentassem que pudessem estimular o corpo discente e docente ao desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras, incentivando o desenvolvimento do pensar tecnológico e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa aplicada, cujos resultados demonstrem potencial efetivo de aplicação na sociedade.
Além disso, outra perspectiva era potencializar a pesquisa tecnológica no âmbito acadêmico, difundindo a cultura da propriedade intelectual, da inovação e do empreendedorismo na UFF, motivando pesquisas que permitam o aumento da produtividade e do bem-estar social.
Nesse âmbito, o (im)Paciente atendeu aos anseios do projeto, através da ideia inovadora na avaliação da prestação de serviços de saúde, seja ele prestado em qualquer estabelecimento no Brasil.
Na premiação estavam presentes: Ana Carolina Araújo (aluna e ex-bolsista), Pedro Vianna (aluno e atual bolsista), Ricardo Heber (médico e idealizador do projeto), Aluísio Gomes (médico e professor orientador do projeto).
Que em 2014 o trabalho continue a todo vapor, superando cada vez mais os desafios.
Entre! Comente e avalie seu atendimento médico!

www.impaciente.org!