domingo, 30 de novembro de 2014

        Vivendo com ELA
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso, progressivamente incapacitante. Evolui causando atrofia, perda de força muscular e incapacidade respiratória. Afeta também a língua, a fala, a deglutição e, em estágios mais avançados, paralisa a musculatura facial, inclusive pálpebras e globo ocular. As capacidades psíquicas e mentais permanecem inalteradas, bem como a inteligência e memória. A ELA “vai aprisionando lentamente uma alma lúcida num corpo inerte” (Rose Fetzner Pucci-portadora de ELA). No Brasil surgem cerca de 2500 novos casos por ano, ou seja, cerca de 2500 famílias são envolvidas diretamente por essa enfermidade a cada novo ano.         
        Qualquer doença, por menor que seja, acaba por mobilizar a família como um todo. Com a ELA não é diferente, contudo a forma como ela se desenvolve faz com que a família altere permanentemente sua rotina, a conformação de sua casa, busque novas alternativas para amenizar o sofrimento do doente, crie e recrie ideias constantemente.
        Dessa forma, a informação sobre o progredir da doença assume papel importante para que a família e o paciente possam se preparar psicologicamente e planejar cada nova etapa. Muitos pacientes se antecipam na tentativa de preservar sua qualidade de vida e sua interação com o ambiente. Compram cadeiras de roda quando ainda andam, montam e ensaiam o quadro falante antes de perder a fala.
       Mesmo que para escrever um texto como este demore semanas, ou que qualquer mínimo esforço seja comparado a correr uma maratona, manter a comunicação, por mais difícil e desafiante que seja, é essencial. Só assim o paciente consegue expressar suas necessidades, seus sentimentos e mesmo acamado e com mínimos movimentos interagir com seus familiares e amigos. A caminhada se torna menos solitária e por mais que momentos de tristeza e depressão venham a aparecer, dividi-los com as pessoas próximas fazem com que eles se tornem menos pesados e torna possível voltar a sorrir novamente, mesmo que esse sorriso seja puramente interior.

Para maiores informações acesse : http://www.abrela.org.br/
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domingo, 9 de novembro de 2014

Outubro rosa : carinho e prevenção

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, sendo o mais comum entre as mulheres. Alguns tumores na mama são agressivos e crescem rapidamente. Entretanto, a grande maioria tende a ter crescimento lento, de forma que um nódulo pode demorar anos para se tornar palpável. Se diagnosticado precocemente, apresenta altas chances de cura. Assim, a prevenção se torna a melhor forma de combate ao desenvolvimento desse tipo de tumor e o outubro rosa assume papel decisivo na divulgação de informação e conscientização.
 Apresentado em 1990 pela “Fundação Susan G. Komen for the Cure”, o laço e sua cor foram ganhando o mundo, colorindo prédios, monumentos e virando símbolo na luta contra este tipo de câncer. O rosa simboliza um alerta as mulheres de todo o mundo para que façam o autoexame, o preventivo e, dos 50 aos 69 anos, realizem anualmente a mamografia. 

Embora tenhamos chegado ao fim de mais um mês de outubro, o cuidado que esse símbolo inspira não pode ficar restrito ao mês ou a uma única doença. Devemos insistir em cuidar de nós mesmo e de quem amamos. Procure seu médico, faça disso uma rotina anual, pois assim como o câncer de mama, diversas outras doenças podem ser diagnosticadas precocemente ou evitadas se prevenidas.