terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Cesárea e algumas de suas recomendações.

      A cesárea é uma entre muitos tipos diferentes de parto. Não se pode negar que ela é um recurso valioso para salvar vidas e deve ser usada sempre que necessária. Em algumas situações específicas, a realização da cesárea é essencial, pois outro tipo, como o normal, pode inclusive ameaçar a vida da mãe e do bebê.
      É o que ocorre, por exemplo, quando a placenta se desloca e bloqueia a saída do bebê, fenômeno conhecido como placenta prévia total. A força feita pela criança ao tentar nascer pode causar uma hemorragia grave levando ao óbito da mãe e do filho.
           
      Em outras ocasiões, como a eclampsia (hipertensão desenvolvida pela gestante ao longo da gravidez) a cesárea é recomendada afim de se evitar possíveis complicações durante e/ou após o parto. Uma paciente diabética grave ou com algum problema cardíaco de alto risco também se enquadra nesse t
ipo de escolha. 


       Ainda estão nessa categoria grávidas portadoras do vírus HIV que tenham uma carga viral alta e imunidade baixa ou com uma lesão de herpes genital ativa no fim da gestação (a cesárea evita o contágio do bebê) e o descolamento prematuro da placenta, que gera risco de sangramento excessivo.    
       
Embora essencial em certas situações, a cesárea é em geral mais arriscada que o parto normal, por exemplo. Portanto, é necessário avaliar sempre a situação específica em que se enquadra a gestante e saber qual é a forma de parto mais segura para ela.
       Naturalmente, a vontade da mãe também deve ser levada em consideração na hora da escolha do parto, mas é de suma importância que o médico esclarecera, durante o pré-natal, tanto sobre os diferentes tipos existentes quanto sobre os riscos envolvidos em cada um deles.



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