É claro que uma fritura ou um sanduíche mais gorduroso de vez em quando não vai fazer mal, mas a alimentação de muitas crianças tem sido marcada pelo exagero, o que pode ser muito prejudicial à saúde. Por isso, essa semana o blog do imPaciente vai falar sobre obesidade infantil.
Um estudo recente da Universidade de Oxford comprovou que crianças com peso acima do normal têm um risco de 30% a 40% maior de desenvolverem doenças no futuro.
Essa pesquisa usou 63 estudos anteriores como base, os quais
analisaram 49.220 crianças e adolescentes saudáveis de 5 a 15 anos, moradores
de países desenvolvidos.
Os resultados evidenciam que as crianças obesas e com
sobrepeso apresentam maior pressão arterial e maior concentração de colesterol
e de triglicérides no sangue. Esses são alguns dos fatores responsáveis por
elevar os riscos cardiovasculares desse grupo, em relação ao grupo com peso
normal, o que, inclusive, vem aumentando o número de crianças nos consultórios
de cardiologia.
Por outro lado, enquanto os riscos cardiovasculares passam a
ser mais significativos apenas quando a criança entra na fase adulta, a
obesidade infantil também representa risco imediato. Por exemplo, é cada vez
mais comum crianças e adolescentes desenvolverem a diabete do tipo 2 e também
níveis elevados de ácido úrico.
Mas, como resolver esse problema diante da imensa oferta de
restaurantes e alimentos saborosos? É importante ter em mente que os hábitos
alimentares são consequência dos estímulos recebidos na infância.
Assim, os pais devem ser os maiores estimuladores de uma
alimentação saudável, rica em verduras, legumes, frutas. Como dissemos, uma
“besterinha” de vez em quando não faz mal, mas é fundamental mostrar para as
crianças que isso deve ser feito sem exageros e que a alimentação delas deve
ser predominantemente saudável.
Você foi um paciente hoje? Aproveite sua visita ao nosso
blog e comente seu atendimento médico em http://www.impaciente.org
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