No dia
28/03/13, o (im)Paciente esteve presente no Seminário de Tecnologias
Assistivas, organizado pela AGIR/UFF. O evento tinha como objetivo trazer
informações sobre iniciativas, práticas, ações e serviços inovadores capazes de
aumentar a autonomia, o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas
com deficiência, promovendo debate entre pesquisadores, alunos e profissionais
de diversas áreas do conhecimento que atuam nessa área.
O evento contou com a participação de
representantes de diversos pólos da UFF e de convidados de outras instituições
de ensino do Brasil. Dentre os debates realizados ficou evidenciado que as
mudanças e o desenvolvimento de novas tecnologias assistivas tem como peça
chave o usuário e as suas necessidades. Através do conhecimento das mesmas é
que se faz possível vislumbrar alternativas. Nesse caminho, o ambiente
universitário desempenha papel fundamental, como centro formador e fomentador
de conhecimento, além de procurar resolver os problemas que se apresentam na
sociedade.
Na área da
saúde não é diferente. Somente com a participação do usuário é que se exerce a
cidadania e se busca a melhoria nos serviços. Numa visão mais adiante, as
pessoas com deficiência possuem papel fundamental na participação social,
denunciando situações que prejudiquem seus atendimentos, uma vez que diversos
serviços são organizados negligenciando tais cidadãos. A avaliação dos
prestadores de serviços na área da saúde envolve muito mais do que os
profissionais que realizam o atendimento.
As
condições que determinam a acessibilidade dos usuários, a infraestrutura da
unidade para receber pacientes com deficiência, a capacitação de toda a equipe
para lidar com diversos tipos de usuários dos serviços de saúde são alguns dos
aspectos que podem receber críticas e/ou elogios e, assim, melhorar e continuar
a oferecer um melhor atendimento.
A garantia
da equidade dentro do SUS e a manutenção da sua qualidade requer participação
social permanente. Através de um canal de voz, seja ele direto ou indireto,
entre usuário e gestor há a possibilidade de se corrigir e ampliar serviços
para garantir tal direito.
Logo,
iniciativas como essa são sempre bem vindas e merecem incentivo constante para
que se possa cada vez mais diminuir a distância entre a pessoa com deficiência
e toda a realidade que os cercam, permitindo melhorias no seu bem estar e
ampliando sua autonomia.