A notícia de um tumor maligno assusta qualquer pessoa. Além dos transtornos causados pela doença e pelo tratamento agressivo, a sensação de proximidade com a morte gera muitas dúvidas, insegurança e temores.
No caso das mulheres diagnosticadas com câncer de mama, esses sentimentos se somam ao medo de perder o seio. É verdade que nem todos os casos desse tipo de câncer precisam ser tratados com a retirada total da mama, mas, inevitavelmente, esse receio passa pela cabeça de muitas, senão todas as mulheres.
O SUS já prevê a reconstrução da mama em casos de mastectomia pelo câncer de mama. Porém, esse procedimento pode levar anos para ser realizado, o que abala a auto-estima e o bem estar da mulher, que tem nos seios mais do que uma parte do corpo, mas um símbolo de sua feminilidade.
A boa notícia é que o senado aprovou nessa terça-feira a obrigatoriedade de realização de cirurgia plástica reparadora da mama imediatamente após a sua retirada em casos de câncer. O projeto de lei ainda precisa ser sancionado pela Presidente Dilma Rousseff.
No entanto, em mulheres fumantes, diabéticas ou com problemas cardíacos, a reparação da mama logo após a mastectomia é contra-indicada, mas deve ser feita assim que a paciente apresentar condições.
Essa medida pode, ainda, aumentar a qualidade de vida das pacientes, a segurança em relação ao seu corpo, dando maior esperança de recuperação e facilitando a adesão ao tratamento, que não se encerra com a cirurgia.
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