A comunicação com pacientes com demência, em estado vegetativo ou até em coma ainda é um dos grandes desafios para a prática médica. Como saber até que ponto vai a compreensão dessa pessoa? Será que ela concorda com os procedimentos? Será que está confortável? Ou sente dor? Recentemente cientistas canadenses deram um passo a frente na solução desse enigma.
Scott Routley, 39 anos, sofreu um acidente há 12 anos e desde então nunca mais foi capaz de falar ou sequer de focar o olhar. Em seu estado vegetativo ele era capaz apenas de abrir os olhos e respirar naturalmente, ou seja, sem ajuda de aparelhos. Nesse cenário, não era possível dizer se ele estava consciente ou não do mundo a sua volta.
A dúvida foi sanada com o trabalho de um grupo de neurocientistas da Universidade de Ontário, no Canadá, dentre eles o Dr. Owen. Nessa época esse médico e sua equipe já eram conhecidos por conseguir justamente, estabelecer níveis de consciência em pacientes vegetativos. Eles treinam esses pacientes para que eles consigam se comunicar.Você pode estar se perguntando como. Vamos explicar!


Esses casos, ainda que raros, nos levam a uma constatação importante: um paciente que nos parece inconsciente pode, na verdade, não apenas estar consciente como também, ser capaz de participar de decisões do dia-a-dia.
Por Bruna Reis
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