
Para entender o que acontece, é preciso
lembrar que os ossos são compostos de uma matriz na qual se depositam complexos
minerais com cálcio. Outra característica importante é que eles estão em
constante processo de renovação, já que são formados por células chamadas
osteoclastos, encarregadas de reabsorver as áreas envelhecidas, e por outras, os
osteoblastos, cuja função é a de produzir ossos novos. Esse processo permanente e
constante possibilita a reconstituição do osso quando ocorrem fraturas e
explica por que mais ou menos a cada dez anos o esqueleto humano se renova
por inteiro.
Com
o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a formação de novas
células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos,
perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia. Perdas maiores são próprias da osteoporose e podem ser responsáveis por
fraturas espontâneas ou causadas por pequenos impactos, como um simples espirro
ou uma crise de tosse, por exemplo.

Como é uma doença que se mantém silenciosa e
não causa dor, geralmente só é identificada após a primeira fratura, mesmo
sendo possível diagnosticá-la precocemente por meio do exame de densitometria
óssea. Porém, de acordo com um levantamento, apenas 39% das mulheres com 45 anos
ou mais já se submeteram ao exame. Desse número, 37% o fez somente uma vez.
Para
o Dr. Marcelo Pinheiro, diretor da Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação
Óssea e Osteometabolismo), o baixo número de adesão ao exame é reflexo da falta
de preocupação com a doença e de orientação por parte dos médicos. “É preciso
fazer esse exame na mesma frequência que os preventivos ginecológicos. Falta
uma campanha incentivando o diagnóstico precoce da doença e, principalmente,
uma preocupação maior vinda dos próprios médicos”.
O
ideal é que a densitometria óssea seja realizada anualmente a partir dos 40
anos, principalmente pelas mulheres que começam a entrar na menopausa — período
em que a produção do hormônio estrogênio, responsável pela crescimento de todos
os ossos, acaba diminuindo. Apesar de a doença ser mais comum entre os
mais velhos, a osteoporose pode afetar pessoas de todas as idades e também do
sexo masculino.
Medidas de prevenção contra a osteoporose
devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para
garantir a formação da maior massa óssea possível.
Para tanto, é preciso pôr em
prática três medidas básicas: a dieta diária deve incluir alimentos ricos em
cálcio como leite, queijos, iogurtes; tomar sol para fixar a vitamina D no
organismo; e fazer exercícios físicos que são fundamentais para manter o tônus
muscular e colaborar para que os ossos fiquem mais fortes, o que se reflete
na melhora do equilíbrio e ajuda a evitar as quedas. Essas regras devem ser
mantidas durante toda a vida.
Como dissemos, a osteoporose não é problema que atinge só as mulheres. Ela afeta também os homens. As causas mais comuns são o índice da massa corpórea abaixo de20, a falta de exercício, diabetes, hipertireoidismo, doença do glúten, drogas contra a epilepsia ou imunossupressores usados em transplantes de órgão, história familiar da doença, tabagismo e alcoolismo.
Aproveite sua visita em nosso blog e não deixe de comentar seu atendimento médico em: www.impaciente.org

Como dissemos, a osteoporose não é problema que atinge só as mulheres. Ela afeta também os homens. As causas mais comuns são o índice da massa corpórea abaixo de
Aproveite sua visita em nosso blog e não deixe de comentar seu atendimento médico em: www.impaciente.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário