Quem nunca tomou uma aspirina por causa de dor que atire a primeira pedra. A prática é comum, funciona boa parte das vezes, mas é arriscada. A dor é uma forma de seu organismo avisá-lo que algo vai mal. Seja aquela dor de cabeça no fim de um dia exaustivo de trabalho, a dorzinha nas pernas depois de esperar muito na fila do banco, a dor nas costas depois de uma longa viagem sentado, a dor no peito depois de um exercício puxado, todas elas têm seu significado, origens, e tratamentos diferentes.

Uma dor da cabeça pode ser desde estresse, até um tumor cerebral. Claro que é muito mais fácil, comum e provável que a sua dor de cabeça seja devido ao estresse. Mas tirou aquele período de férias, relaxou, e a dor de cabeça não foi embora? Tem alguma coisa errada. A dor de cabeça, ou cefaleia, como os profissionais da saúde chamam, tem muitos diagnósticos diferenciais: hipertensão arterial, sinusite, problemas de vista, otite, cárie, tumores, estresse, ansiedade... O cardápio é vasto.

E a dor no peito? Deu aquela dorzinha do lado esquerdo, e uma pessoa mais preocupada logo se desespera: "Meu Deus, estou infartando!". Calma! Muitas coisas podem ser dor no peito. Pneumonias e outras doenças pulmonares, doenças do trato digestivo, doenças de pele, musculares e ósseas, podem causar tanta dor quanto doenças cardiovasculares. Cada uma costuma ter seu padrão de aparecimento e suas características próprias.
O médico leva em conta vários aspectos de sua dor para fechar um diagnóstico. Ao contar de seu sofrimento doloroso para seu médico, pense: onde acontece a dor? Começou quando, e durou quanto tempo? Essa dor parece com alguma sensação? Com que frequência e ritmo ela aparece? Está associada a algum hábito, prática ou situação? Claro que um bom clínico vai fazer-te estas perguntas, mas não custa já vir com as respostas mais ou menos em mente.
Todo mundo sente dor. Automedicar-se pode ser perigoso, pois há muitas possibilidades para um mesmo tipo de dor. A dor é aguda, muito forte? Corra a uma emergência. Tem aquela mesma dorzinha de sempre, que vem e volta, incomoda, mas dá pra conviver? Procure um médico em um consultório, talvez ele possa te ajudar. Há muitos tratamentos para a dor, que vão desde mudança de hábitos, fisioterapia, medicamentos, até cirurgia. Como diz o ditado, cada um sabe de sua própria dor. Conte ao seu cuidador de sua dor, ele com certeza vai te ouvir!
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