quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Atenção com a obesidade infantil!

Fast-food, refrigerantes, doces...Tudo isso é muito gostoso e costuma atrair, principalmente, as crianças. Não é à toa que as indústrias de alimentos investem muito em produtos para os pequeninos. Cada vez mais vemos surgir novas guloseimas destinadas a esse público jovem, mas bem persuasivo.

É claro que uma fritura ou um sanduíche mais gorduroso de vez em quando não vai fazer mal, mas a alimentação de muitas crianças tem sido marcada pelo exagero, o que pode ser muito prejudicial à saúde. Por isso, essa semana o blog do imPaciente vai falar sobre obesidade infantil.
 Um estudo recente da Universidade de Oxford comprovou que crianças com peso acima do normal têm um risco de 30% a 40% maior de desenvolverem doenças no futuro.

Essa pesquisa usou 63 estudos anteriores como base, os quais analisaram 49.220 crianças e adolescentes saudáveis de 5 a 15 anos, moradores de países desenvolvidos. 

Os resultados evidenciam que as crianças obesas e com sobrepeso apresentam maior pressão arterial e maior concentração de colesterol e de triglicérides no sangue. Esses são alguns dos fatores responsáveis por elevar os riscos cardiovasculares desse grupo, em relação ao grupo com peso normal, o que, inclusive, vem aumentando o número de crianças nos consultórios de cardiologia.

Por outro lado, enquanto os riscos cardiovasculares passam a ser mais significativos apenas quando a criança entra na fase adulta, a obesidade infantil também representa risco imediato. Por exemplo, é cada vez mais comum crianças e adolescentes desenvolverem a diabete do tipo 2 e também níveis elevados de ácido úrico.

Mas, como resolver esse problema diante da imensa oferta de restaurantes e alimentos saborosos? É importante ter em mente que os hábitos alimentares são consequência dos estímulos recebidos na infância.

Assim, os pais devem ser os maiores estimuladores de uma alimentação saudável, rica em verduras, legumes, frutas. Como dissemos, uma “besterinha” de vez em quando não faz mal, mas é fundamental mostrar para as crianças que isso deve ser feito sem exageros e que a alimentação delas deve ser predominantemente saudável.




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