Durante a gestação, a ligação entre
a mãe e o bebê é muito intensa. Oxigênio, alimento e até os sons, tudo que ele
precisa para se desenvolver, todo o contato com o mundo externo, se dá através
do corpo materno. Então vem o parto e o cordão umbilical é cortado. Mas, essa
ligação não precisa, nem deve, ser rompida e a amamentação é uma forma de manter
esse laço.
Não há fonte melhor de nutrientes
para um recém nascido que o leite materno. Dele o bebê obtém a dosagem
certa de vitaminas, minerais, proteínas e carboidratos. O uso de qualquer outra
tipo de alimento tanto sólido quanto líquido (água, chá, suco) não é
recomendado até os 6 meses de vida. Não sendo também necessário qualquer tipo
de suplemento, com exceção de casos clinicamente especias.
Outra vantagem do leite materno
sobre as fórmulas é que ele é menos alergênico, bacteriologicamente mais seguro
e sempre fresco. Também por meio do leite materno, o bebê recebe células maternas de defesa, enquanto seu
próprio sistema imune ainda está em desenvolvimento. Isso é fundamental para a
proteção contra infecções, sobretudo respiratórias e intestinais.
Entretanto, amamentar também requer
estímulo e preparo. Para isso, muitos serviços de saúde organizam grupos com o
objetivo de ensinar às futuras mamães essa arte e permitir a troca de
experiências. Mesmo antes da chegada do bebê a mulher já pode se preparar
massageando o seio e tomando sol sobre o mesmo, o que ajuda a fortalecer a
pele.
A própria amamentação requer uma
técnica específica. A boca do bebê deve abocanhar toda a auréola mamária, ficando com o
lábio superior para cima, o inferior para fora e o queixo encostado no peito da mãe. Além disso, as mamas devem ser sempre alternadas.Você pode espremer o
seio para verificar a presença de leite e logo após deixar o bebê sugar.
Lembrando que, durante a primeira hora de vida o reflexo de sucção é muito
intenso, sendo esse o melhor momento para início da amamentação.
Uma vez que o bebê esteja
alimentado é possível interromper a sucção colocando o dedo mínimo na boca dele
e afastando delicadamente seu rosto do seio materno com os dedos. A mãe pode
então deixá-lo no colo, de pé ou de bruços para auxiliar na erucção (o popular "arroto") e impedir que o bebê engasgue.
Há contudo casos em que o
aleitamento materno não é recomendado. Mães HIV+, dependentes químicas, fazendo
uso de alguns tipos específicos de medicamentos, expostas a metais pesados e/ou radiação
não devem amamentar. Da mesma forma, bebês com algumas patologias como
fenilcetonúria não devem ingerir leite materno, pelo menos não exclusivamente.
Agora que você já sabe da
importância do aleitamento materno valorize-o. Incentive as mulheres que você
conhece a amamentar seus bebês. E se você não possui leite ou, o que possui é
pouco, procure um banco de leite de sua cidade, lá você poderá obter
gratuitamente esse alimento tão rico!
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