
Com o advento da Sildenafila (Viagra®), pacientes com alguns tipos de disfunção erétil tiveram a possibilidade de retomar sua vida sexual e melhorar sua qualidade de vida. Obviamente, assim como outras invenções na história mundial (como a Energia Atômica ou os Hormônios Esteróides, por exemplo), a Sildenafila teve seu uso distorcido e hoje, pessoas jovens e sem problemas de ereção tem se utilizado dela.
Acontece que, assim como outras medicações, a Sildenafila apresenta efeitos colaterais que podem causar até o óbito, em alguns casos. Esses efeitos geralmente são: dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Em associação com outros medicamentos, podem causar ainda hipertensão e enfarte.

Mas, o quê tem levado os jovens da faixa de 20 a 35 anos, segundo a pesquisa, a procurarem esses medicamentos? Vamos analisar esse fato de forma análoga ao uso de anabolizantes, prática também comum nessa faixa etária. Assim como o uso de anabolizantes, o uso de estimulantes sexuais tem sido prática comum de jovens que, pressionados pelo desempenho e pela pressão de sucesso, querem esses resultados sem grandes esforços. Logo, pode ser criada a dependência psicológica desses medicamentos.
Como diria Mario Sérgio Cortella (Professor e Filósofo da PUC-SP), nós não nascemos prontos. Nossa sociedade, focada no resultado e imediatista, faz com que um jovem tenha a percepção errônea de que algumas coisas chegam prontas e não se dá conta de que elas são parte resultado de um processo, muitas vezes longo e que depende de outras pessoas também.
Por fim, gostaríamos de reiterar as dicas do Dr. Joaquim Claro, médico-chefe do serviço de urologia do hospital, os exercícios físicos são atividades importantes e que possuem impacto significativo no desempenho sexual do homem. Ao realizar essas atividades, a melhora do condicionamento físico e da circulação sanguínea ocorre de forma sustentável e contribui para o aumento da satisfação sexual. Além disso, essas atividades contribuem para que a mente se mantenha com a auto-estima elevada e podem ser atividades que, ao serem feitas coletivamente, podem colaborar para a vida social do usuário, inclusive, aumentando a exposição à possíveis parceiras.
http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/11/um-em-cada-cinco-homens-com-problemas-sexuais-se-automedica-diz-estudo.html
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