A acupuntura é um ramo da Medicina Tradicional Chinesa, segundo o qual a prevenção e o tratamento de doenças são feitos por um conjunto de práticas que inclui fitoterapia, exercícios físicos e alimentação adequada. Antes de continuarmos a falar sobre acupuntura, é fundamental ter em mente que o raciocínio envolvido no diagnóstico e tratamento dos pacientes é baseado em conceitos extremamente estranhos aos ocidentais, como os cinco elementos, o tao (equilíbrio entre yin e yang), o fluxo de chi (energia vital) e xué (sangue), zang (órgão) e fu (víscera).
O tratamento acupunterápico consiste no diagnóstico, feito a partir dos ensinamentos clássicos da Medicina Tradicional Chinesa e na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos", para obter diferentes efeitos terapêuticos de acordo com o caso tratado. Acredita-se que, ao introduzir as agulhas (muitas vezes com baixas correntes elétricas que as aquecem) nesses pontos específicos, o fluxo de chi (energia vital) é desbloqueado, retomando o equilíbrio entre o yin e yang (forças opostas que se manifestam no corpo pelos extremos, calor e frio, excesso e deficiência).
Além da já conhecida agulha, o acupunturista possui uma enorme gama de opções, de modo que os acupontos podem ser estimulados com os dedos (do in), moedas, pentes de osso ou de jade (gua sha), ventosas (ventosaterapia), massagens (tui na) e outras técnicas, como por exemplo a sangria. A acupuntura chinesa, por seu histórico milenar, acabou por desenvolver escolas específicas em países próximos da China, dando origem, por exemplo, no Japão ao shiatsu, que é uma técnica de massagem.
Com as tecnologias modernas, a acupuntura vem agregando recursos, como a eletricidade, agulhas mais seguras e práticas, esferas banhadas a ouro, prata, de quartzo e de vidro, ventosas de material plástico ou acrílico com válvulas de pressão, ventosas de borracha, porém sempre observando os mesmos princípios da Medicina Tradicional Chinesa.
É preciso compreender que, apesar do uso de recursos tecnológicos atuais, a acupuntura que se realiza hoje é exatamente a mesma que se realizava nos primórdios da civilização chinesa, utilizando um raciocínio absolutamente estranho à medicina ocidental e sem qualquer preocupação ou influência relativa à existência ou não de explicação científica dos fenômenos verificados.
É preciso compreender que, apesar do uso de recursos tecnológicos atuais, a acupuntura que se realiza hoje é exatamente a mesma que se realizava nos primórdios da civilização chinesa, utilizando um raciocínio absolutamente estranho à medicina ocidental e sem qualquer preocupação ou influência relativa à existência ou não de explicação científica dos fenômenos verificados.
No Brasil, a acupuntura, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um tratamento complementar, chegou durante a imigração japonesa, no final do século 19. Em 1988, o SUS (Sistema Único de Saúde) reconheceu a prática da acupuntura no país, porém, ela só foi aceita como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1995.
Só em 2011, o Ministério da Saúde destinou 5,6 milhões de reais para os procedimentos de acupuntura, incluindo as consultas, realizados nos 678 estabelecimentos que prestam o serviço pela rede pública. Neste ano, até agosto, foram repassados quatro milhões de reais.
Esse salto nos atendimentos é atribuído à implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006, que tem como objetivo a prevenção, promoção e recuperação da saúde. Essa medida passou a oferecer à população o acesso às terapias não convencionais, o que inclui acupuntura, práticas corporais (como lian gong e tai chi chuan), homeopatia, fitoterápicos e plantas medicinais.
Se interessou pelo assunto? Saiba mais no site da Associação Médica Brasileira de Acupuntura: http://www.amba.org.br
Já realizou acupuntura? Entre no site do (im)Paciente e conte a todos como foi: www.impaciente.org
A partir de hoje, o nosso blog entra em recesso por uma semana. Retomamos nossas publicações normalmente no dia 6 de janeiro.
A equipe do (im)Paciente deseja a todos um feliz 2013! Que nesse novo ano possamos continuar a caminhar juntos em busca de um saúde melhor para todos!