Uma série de fatores podem ser associados a essas respostas
positivas. Em um ambiente familiar o paciente sente-se mais confortável,
torna-se menos vulnerável a episódios de depressão, além de estar menos exposto às temidas infecções hospitalares. Contudo, para que o tratamento domiciliar seja
uma opção, é preciso haver uma estrutura para atender o paciente, inclusive uma estrutura
de atendimento clínico.
Para atender esses usuários o Ministério da Saúde possui o Programa Melhor em Casa, da Coordenação-Geral de Atendimento Domiciliar, que gerencia ações de prevenção,
promoção, tratamento e reabilitação da saúde. Suas atividades se propõem a dar
continuidade ao cuidado das outras Redes de Atenção à Saúde.
Os usuários são distribuídos segundo a gravidade de sua
patologia entre equipes multiprofissionais da Atenção Básica (AB) e dos
Serviços de Atenção Domiciliar (SAD). Dessa forma casos que necessitem cuidados
de menor intensidade são atendidos pela AB e, os que têm maior grau de
complexidade, precisando de uma atenção mais freqüente e intensidade, são
atendidos pelos SAD.
As equipes multiprofissionais do SAD são formadas por
médicos, enfermeiros, técnicos/auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas e assistentes
sociais, podendo haver o rearranjo dos dois últimos por outros profissionais de
saúde segundo a necessidade. Cada equipe fica responsável pelo atendimento de
uma população de até 100 mil habitantes, segundo o local de residência, podendo
ser alocada em nos diversos tipos de estabelecimentos de atenção à saúde (hospitais,
UPAs e UBS).
Há também equipes multiprofissionais de apoio formadas por
fonoaudiólogos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, assistentes sociais,
nutricionistas, farmacêuticos e terapeutas ocupacionais. Essas equipes oferecem
apoio tanto às equipes da AB quanto dos SAD.
Para maiores informações acesse:
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarArea&codArea=364
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