Na terça-feira, dia 15 de janeiro de 2013, foi divulgada a regulação econômica que determina o preço máximo que novos medicamentos avaliados podem ter no mercado, tanto para a venda no atacado quanto ao consumidor. O estudo foi feito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que avaliou os preços máximos estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A medida permitiu que 1115 apresentações (formas farmacêuticas, como pomada, xarope, comprimido etc) de 433 produtos chegassem ao mercado com uma redução de 35% em média no valor pleiteado pelas indústrias farmacêuticas.
Para fazer esta análise, os medicamentos são divididos em categorias e analisados um a um. Por exemplo, para medicamentos com moléculas inovadoras com patente no Brasil e comprovação de ganho terapêutico em relação aos medicamentos já utilizados para a mesma indicação (categoria I), os preços máximos estabelecidos foram 19% mais baixos dos que os solicitados pela indústria farmacêutica. Já medicamentos que não tem patente ou comprovação ganho terapêutico (categoria II), a redução foi de 37%, enquanto que s novas associações de princípios ativos já existentes no país e medicamentos em novas apresentações (categoria V) tiveram uma diferença de 38% entre o preço fixado e o pleiteado pelas indústrias.
Desde 2003, a CMED, da qual a Anvisa serve como secretaria executiva, define o preço máximo, tanto no atacado como ao consumidor, dos novos medicamentos no mercado brasileiro. Desde a publicação da Resolução 2/2004 da CMED 2, foi normatizado o conceito de inovação terapêutica e o uso das evidências científicas de alta qualidade para determinar este teto dos preços de novos medicamentos no país.
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Controle de preços? Já vi isso em algum lugar... É óbvio que outros remédio ficarão mais caros. Deviam criar um teto de regulamentações pra Anvisa isso sim.
ResponderExcluirOlá Rapha_Benchi, essa questão de controle de preços é polêmica mesmo. A indústria farmacêutica movimenta muito dinheiro atualmente, o que nos leva, muitas vezes, a desconfiar do que está por detrás de medidas como essa.
ResponderExcluirObrigada pelo seu comentário!