quinta-feira, 29 de novembro de 2012

"É só uma dorzinha"

Quem nunca tomou uma aspirina por causa de dor que atire a primeira pedra. A prática é comum, funciona boa parte das vezes, mas é arriscada. A dor é uma forma de seu organismo avisá-lo que algo vai mal. Seja aquela dor de cabeça no fim de um dia exaustivo de trabalho, a dorzinha nas pernas depois de esperar muito na fila do banco, a dor nas costas depois de uma longa viagem sentado, a dor no peito depois de um exercício puxado, todas elas têm seu significado, origens, e tratamentos diferentes.

Uma dor da cabeça pode ser desde estresse, até um tumor cerebral. Claro que é muito mais fácil, comum e provável que a sua dor de cabeça seja devido ao estresse. Mas tirou aquele período de férias, relaxou, e a dor de cabeça não foi embora? Tem alguma coisa errada. A dor de cabeça, ou cefaleia, como os profissionais da saúde chamam, tem muitos diagnósticos diferenciais: hipertensão arterial, sinusite, problemas de vista, otite, cárie, tumores, estresse, ansiedade... O cardápio é vasto.

E a dor no peito? Deu aquela dorzinha do lado esquerdo, e uma pessoa mais preocupada logo se desespera: "Meu Deus, estou infartando!". Calma! Muitas coisas podem ser dor no peito. Pneumonias e outras doenças pulmonares, doenças do trato digestivo, doenças de pele, musculares e ósseas, podem causar tanta dor quanto doenças cardiovasculares. Cada uma costuma ter seu padrão de aparecimento e suas características próprias.

O médico leva em conta vários aspectos de sua dor para fechar um diagnóstico. Ao contar de seu sofrimento doloroso para seu médico, pense: onde acontece a dor? Começou quando, e durou quanto tempo? Essa dor parece com alguma sensação? Com que frequência e ritmo ela aparece? Está associada a algum hábito, prática ou situação? Claro que um bom clínico vai fazer-te estas perguntas, mas não custa já vir com as respostas mais ou menos em mente.

Todo mundo sente dor. Automedicar-se pode ser perigoso, pois há muitas possibilidades para um mesmo tipo de dor. A dor é aguda, muito forte? Corra a uma emergência. Tem aquela mesma dorzinha de sempre, que vem e volta, incomoda, mas dá pra conviver? Procure um médico em um consultório, talvez ele possa te ajudar. Há muitos tratamentos para a dor, que vão desde mudança de hábitos, fisioterapia, medicamentos, até cirurgia. Como diz o ditado, cada um sabe de sua própria dor. Conte ao seu cuidador de sua dor, ele com certeza vai te ouvir!

Quer saber onde procurar alguém que ouça sua dor? Acesse http://impaciente.org/ e descubra!

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